O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) registrou 1.376 casos de picadas de escorpião em Sergipe no primeiro semestre de 2023.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a maioria dos casos ocorreram em Aracaju, seguido des municípios de Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros. Pessoas picadas por escorpião devem lavar o local com água e sabão.
“É importante colocar uma compressa morna que, alivia a dor, não furar, sugar ou fazer torniquete e encaminhar o paciente ao serviço de saúde mais próximo”, disse a técnica do Ciatox, Júlia Cardoso.
A especialista também recomenda fazer captura do animal e colocá-lo dentro de um recipiente para identificação da espécie, permitindo uma avaliação mais eficaz na precisão do diagnóstico.
Onde procurar ajuda
O Ciatox é referência estadual e está instalado no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), em Aracaju. O Centro faz parte da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O serviço também atende picadas de serpentes e aranhas, assim como casos de intoxicações de alimentos, cosméticos, uso de raticidas e entre outros.
Qualquer orientação pode ser solicitada através do telefone 0800-722-6001.
Como evitar proliferação
Para evitar a proliferação do animal, as orientações são:
- Remover entulhos, troncos e restos de material de construção dos quintais e terrenos;
- Manter lixeiras tampadas para evitar insetos, a exemplo da barata, que é o alimento natural do escorpião, e deixar as camas longe do alcance de paredes;
- Colocar telas nos ralos de banheiros e pias e preservar galinhas, corujas e gansos, que são predadores naturais do escorpião.